BENTO, R. Família substituta: uma proposta de intervenção na adoção tardia. Psicologia: Teoria e Prática, São Paulo (SP), v.10, n. 2, p. 202-214. 2008.
Disponível em: <http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/ptp/article/view/480/296>
Objetivos: Trabalhar as dificuldades no estabelecimento de vínculo de uma criança de cinco anos ao longo do processo de desabrigamento e adoção. Métodos: Intervenção realizada durante 14 meses a partir da coleta de dados, acompanhamentos terapêuticos e aplicação da técnica do Procedimento de Desenhos-Estórias. Resultados: Ao longo da intervenção, os pais se apresentaram de forma ansiosa no início do processo e a criança ficou apreensiva, além de demonstrar sentimentos de ambivalência, pois desejava fazer parte de uma nova família, embora também quisesse permanecer no abrigo. A produção da criança nos momentos iniciais da intervenção revelou uma família robotizada que remetia à sua vivência institucional, bem como sentimentos de solidão e abandono. As autoras consideram que foi primordial que os pais adotivos respeitassem o tempo da criança e proporcionassem um holding suficientemente bom.