A compreensão da morte para crianças que vivenciaram grave adoecimento.

SERRALHA, C. A.; REIS, C. G. de F.; MIAREL, A. A compreensão da morte para crianças que vivenciaram grave adoecimento. Arq. bras. psicol., v. 73, n. 1, p. 70-86, Rio de Janeiro (RJ), abr.  2021.   

Resumo: Este estudo objetivou compreender a apreensão do conceito de morte em crianças de três a cinco anos de idade. Participaram cinco crianças alocadas em dois grupos (G1; G2). O G1 foi composto por duas crianças (quatro e cinco anos), que vivenciaram adoecimento grave. O G2 foi composto por três crianças (três, quatro e cinco anos) que não vivenciaram qualquer adoecimento grave. Realizaram-se Entrevista Lúdica, sessão de Contação de Histórias e aplicação do Procedimento de Desenhos-Estórias com cada criança. Os dados foram analisados qualitativamente, subsidiados por pressupostos piagetianos e psicanalíticos. Compreendeu-se que todas as crianças apresentaram conhecimento sobre a morte, mas nem todas demonstraram compreendê-la plenamente. A compreensão insuficiente não se mostrou relacionada ao adoecimento, mas principalmente relacionada à morte de uma figura parental. Confirmou-se que a apreensão do conceito de morte tem influência do desenvolvimento afetivo, cognitivo e social de cada criança.

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