Era uma vez: o universo do contar estórias e sua inserção no hospital.

AGUDO, C. O.; TRINCA, A. M. T. Era uma vez: o universo do contar estórias e sua inserção no hospital. Bol. Acad. Paulista de Psicologia, São Paulo, v. 32, n. 83, p. 331-352. 2012.

Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=94624915007

Objetivos: Analisar a vivência do adoecimento em crianças hospitalizadas e a construção da sua individualidade por intermédio do lúdico, da fantasia, neste trabalho representado pelo mundo das estórias infantis. Métodos: Procedimento de Desenhos-Estórias e contar a estória “A Margarida Friorenta” com três crianças hospitalizadas em um Hospital Municipal de uma cidade de médio porte, assim como entrevista semidirigida com os pais ou cuidadores e com a própria criança. Resultados: O lúdico engloba o brincar, o desenhar, o contar e ouvir histórias, dentre outros, garantindo o contato com a fantasia, a imaginação e a criatividade. A criança, para se tornar uma individualidade, necessita deste tipo de objeto intermediário entre ela e o mundo, tanto para absorver as experiências que obtém do contato com as pessoas quanto para olhar para si. O mais importante é garantir um espaço em que a criança possa se expressar o mais livremente possível e entender que é ouvida; na hospitalização também é preciso este cuidado já que a criança deve sentir-se apoiada nesse momento de fragilidade, diante de tantas situações desconhecidas e que despertam medos e ansiedades.

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