O uso do Procedimento de Desenhos-Estórias por terapeutas comportamentais

MANFRE, V.; MELO, M. H. S. O uso do Procedimento de Desenhos-Estórias por terapeutas comportamentais. In: TRINCA, W. (Org.) Formas compreensivas de investigação psicológica: Procedimento de Desenhos-Estórias e Procedimento de Desenhos de Família com Estórias.São Paulo: Vetor, 2013, p.189- 209.

Este capítulo tem como objetivo descrever a avaliação de um caso clínico infantil no qual o Procedimento de Desenhos-Estórias foi utilizado como uma ferramenta de avaliação inicial, sob o enfoque analítico-comportamental. Dada a relevância que se tem atribuído ao fantasiar na prática clínica analítico-comportamental, o Procedimento de Desenhos-Estórias tem sido frequentemente apontado como um recurso facilitador. Pode-se afirmar que o Procedimento de Desenhos-Estórias viabiliza relatos verbais de eventos privados com extensões metafóricas, emissão de comportamentos publicamente observáveis, acesso à contingências significativas, além de possibilitar ao terapeuta trabalhar o vínculo e ajudar o cliente a estabelecer conexões entre a estória e sua vida. Ademais, as informações coletadas ao longo dessa atividade permitem ao terapeuta compreender as relações funcionais entre o ambiente interno da criança e seu contexto, norteando as ações ao longo do processo terapêutico.

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