SANTILI, Cláudio et al . Tratamento incruento das fraturas diafisárias do fêmur nas crianças. Acta ortop. bras., São Paulo, v. 13, n. 5, p. 249-252, 2005 .
Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1413-78522005000500008 . Acessos em 09 mar. 2020.
Objetivos: O objetivo deste estudo é analisar a evolução de crianças portadoras de fraturas diafisárias do fêmur tratadas conservadoramente, avaliando-se as complicações clínicas e radiográficas, as alterações emocionais e a estimativa dos custos desse tratamento. Foram atendidos 32 pacientes com idades entre seis e 16 anos, sendo seis do sexo feminino e 26 do sexo masculino. Método: Para a avaliação psicológica, foram utilizados questionários específicos e a aplicação do Procedimento de Desenhos-Estórias com Tema. Resultados: Surgiram sinais de ansiedade, irritação, medo de não recuperar a mobilidade anterior, temor de limitação da vida social durante o tratamento e dificuldades escolares. Onze famílias relataram dificuldades para cuidar da criança, na fase domiciliar do tratamento. Embora os resultados clínicos tenham sido satisfatórios, permitindo o rápido retorno às atividades normais, o tratamento incruento mostrou-se mais oneroso que outras formas de tratamento disponíveis e pode desencadear alterações emocionais na criança e para a família.