CONTI, F. D. Validade do Procedimento de Desenhos-Estórias no diagnóstico de Transtorno Depressivo Maior. In: OKINO, E. T. K. et al. (Orgs.). Métodos projetivos e suas demandas na Psicologia contemporânea, Florianópolis (SC), p.230-244, 2016.
Disponível em: <https://www.asbro.org.br/arquivos/Metodos_projetivos_e_suas_demandas_na_Psicologia_Contemporanea__Livro_CD_VIII_Cong_ASBRo_2016.pdf#page=232>
Objetivos: Verificar se o Procedimento de Desenhos-Estórias se constitui como recurso válido para diagnosticar Transtorno Depressivo Maior. Métodos: O estudo contou com sessenta mulheres, divididas igualmente em dois grupos de acordo com a presença ou não do diagnóstico de Transtorno Depressivo Maior. Houve aplicação do Inventário de Depressão Beck, do Procedimento de Desenhos-Estórias e realização de entrevista clínica estruturada para o DSM-IV-TR a fim de facilitar o diagnóstico diferencial de Transtorno Depressivo Maior sem comorbidades. Dois juízes separaram os sessenta protocolos, levando em consideração tanto o desenho como a estória. Resultados: Os juízes acertaram 88% dos protocolos acerca das três Categorias: não possui transtorno, possui transtorno e não posso opinar. O autor considera que, a partir das evidências deste estudo, o Procedimento de Desenhos-Estórias apresentou ser válido para diagnosticar Transtorno Depressivo Maior, no entanto, expõe que a avaliação psicológica deve consistir na articulação de instrumentos projetivos, testes psicométricos, história de vida do paciente e outras informações relevantes.