LUPO, A. et al. A representação do agressor da violência doméstica na ótica da criança e adolescente. In: O Procedimento de Desenhos‐Estórias na clínica e na pesquisa: 45 anos de percurso. São Paulo: Instituto de Psicologia da USP, 2017.
Disponível em: <http://newpsi.bvs-psi.org.br/eventos/15_Apoiar.pdf>
Objetivos: Analisar a inserção ou exclusão do agressor na representação gráfica da família de crianças que sofreram violência doméstica intrafamiliar. Métodos: Aplicação do Procedimento de Desenhos de Família com Estórias em 6 crianças vítimas de algum tipo de violência intrafamiliar. Resultados: As crianças que sofreram violência psicológica ou física incluíram a figura do agressor nas produções gráficas enquanto que as crianças que vivenciaram violência sexual omitiram a representação do agressor. Segundo os autores, a inclusão do agressor nos desenhos refere-se ao medo e à possível identificação com o agressor como um movimento de defesa. Já a omissão do agressor remete ao desejo de negar tal figura familiar. Os autores também enfatizam que o DF-E auxilia no processo de psicodiagnóstico interventivo.