Procedimento de desenhos de família com estórias

D-E, D-E (T) e DF-E: estado da arte

SANTOS, M. A.; PERES, R. S. D-E, D-E (T) e DF-E: estado da arte. In: TRINCA, W. (Org.) Formas lúdicas de investigação em psicologia: Procedimento de Desenhos-Estórias e Procedimento de Desenhos de Família com Estórias. São Paulo: Vetor, 2020, p. 211-223.

O Procedimento de Desenhos-Estórias foi proposto por Walter Trinca como instrumento que beira as entrevistas semiestruturadas e as técnicas projetivas, sem classificá-lo como um teste psicológico. Os autores compreendem – a partir do levantamento bibliográfico realizado por eles – que diversos estudiosos fizeram uso do D-E em suas práticas e pesquisas, confirmando, assim, a validade da aplicação desse instrumento para públicos variados e em diferentes contextos, especialmente na prática clínica. Posteriormente, a partir da iniciativa de Tânia Maria José Aiello-Vaisberg, surge o D-E (T) como facilitador da investigação das representações sociais, levando em conta a noção de imaginário coletivo sob a perspectiva psicanalítica. O levantamento bibliográfico dos autores indica que grande parte das pesquisas sobre D-E (T) contou com a aplicação do D-E (T) associada a entrevistas semiestruturadas. Assim como o D-E, o D-E (T) é utilizado com diferentes públicos e diversas áreas. Já o DF-E aparece em menor quantidade de estudos, em comparação com o D-E e o D-E (T), porém, tais pesquisas evidenciam sua relevância para acessar aspectos conscientes e inconscientes da dinâmica familiar. Embora grande parte dos estudos seja realizada com crianças e adolescentes, esse instrumento já foi aplicado em um grupo de professores de uma escola, por exemplo. Na confirmação da validade de tais instrumentos, os autores concluem que tanto o D-E como o D-E (T) e o DF-E são técnicas sensíveis, que vêm sendo utilizadas de forma bem-sucedida, em diversos campos de estudo e com populações variadas.

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