BARBOSA, J. da S.; SAMPAIO, S. M. R. Família matrifocal: a experiência das crianças. Estud. psicol., Natal (RN), v.22, n.1, p.109-119, jan-mar. 2017.
Disponível em: doi: <10.22491/1678-4669.20170012>
Objetivos: Investigar a maneira como as crianças de famílias matrifocais pobres experienciam esta realidade. Métodos: Pesquisa qualitativa fundamentada na Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano de Urie Bronfenbrenner, considerando as crianças como pessoas com papéis sociais ativos e plenos. O estudo contou com a aplicação do Procedimento de Desenhos de Família com Estórias e realização de entrevistas com crianças atendidas em uma instituição de serviços psicoterapêuticos. Resultados: As representações indicaram que as crianças compreendem a família como uma relação genética, pois nos desenhos havia somente parentes consanguíneos. Houve representação da figura paterna em diversos desenhos, mas a mãe foi simbolizada em todas as produções. Segundo as autoras, apesar de haver crianças que destacaram a figura da mãe e crianças que representaram conflito na relação mãe-criança, é importante que a criança seja escutada e que a psicologia atue junto às famílias, especialmente aquelas que são configuradas de forma singular, como as matrifocais.